Ophiodes striatus
(Spix, 1824)
- Tamanho (5cm-15cm)
- Habitat (mata fechada)
- Coloração (destacada)
- Dieta (insetívora)
- Reprodução (vivípara)
- Atividade (diurna)
- Raridade (rara)
- Status de conservação (LC)
Identificação
Este lagarto possui um corpo cilíndrico e muito alongado; membros anteriores ausentes; membros posteriores extremamente reduzidos, sem dedos; cauda muito longa. O comprimento rostro-cloacal varia de 50 mm a 150 mm. O dorso é acinzentado, com 7-8 listras longitudinais negras de cada lado do corpo. O ventre é de cor creme. Lábio superior com várias barras verticais negras. Ouvido externo ausente. A espécie que é descrita para a regão do Distrito Federal é o Ophiodes striatus, no entanto existe uma outra espécie que ainda não foi descrita, mas que já sabemos que ocorre no DF, conhecida como Ophiodes sp.1, muito semelhante ao Ophiodes striatus, diferenciando-se em coloração e algumas características morfológicas, na galeria desta pagina podemos ver as duas espécies, sendo a Ophiodes sp.1 mais acinzentada por todo o corpo, já o Ophiodes striatus sendo mais esverdeado na região lateral e com o dorso acinzentado. Na galeria desta pagina podemos ver fotos das duas espécies.
Distribuição geográfica
Esta espécie é encontrada na Argentina, Brasil e Uruguai. No Brasil, ocorre em todas as regiões.
Habitat
O Ophiodes striatus habita áreas de cerrado e mata. É frequente em áreas de campo úmido, onde encontra as condições ideais para sua sobrevivência.
Micro-hábitat
Vive em meio ao folhiço ou em moitas de gramíneas e ciperáceas em áreas alagadas sazonalmente.
Dieta
Alimenta-se principalmente de artrópodes, com os itens mais importantes sendo larvas e ovos de insetos. Artigos mais recentes proporcionam uma melhor compreensão da dieta desta espécie, destacando que aranhas e grilos são os itens mais comuns.
Reprodução
Vivípara. Tem-se pouco conhecimento sobre a reprodução desta espécie. Foi registrado um filhote recém-nascido medindo 50 mm de comprimento rostro-cloacal.
Comportamento
O Ophiodes striatus é uma espécie fossorial, passando a maioria do tempo sob o solo, o que dificulta sua observação. Se desloca por meio de ondulações laterais do corpo e, quando manipulada, pode quebrar a cauda facilmente.
Bibliografia seleta
Cunha, O. R. 1961. II. Lacertílios da Amazônia. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, nova sér., Zool., Belém 39: 1-189.