Ameiva ameiva (Linnaeus, 1758)

Ameiva ameiva
(Linnaeus, 1758)

Far far away, behind the word mountains, far from the countries Vokalia and Consonantia, there live the blind texts. Separated they live in Bookmarksgrove right at the coast
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Identificação 

Possuindo um corpo cilíndrico e alongado, este lagarto possui membros e cauda longos, bem desenvolvidos e robustos. O comprimento rostro-cloacal (CRC) varia de cerca de 40 mm até 180 mm. Machos adultos são maiores que as fêmeas e possuem a cabeça proporcionalmente maior. Os jovens possuem o dorso marrom, sendo que a cabeça e os ombros são esverdeados. A lateral do corpo possue uma faixa escura, do olho até a pata posterior, marginada por duas listras brancas: uma superior, que vai do olho até o meio do corpo, e uma inferior, que vai do olho até a pata posterior. Nos adultos o dorso é esverdeado, a cabeça e os ombros são marrons, com pequenos pontos negros. Nas fêmeas adultas a faixa lateral escura e a listra branca superior tendem a desaparecer na parte posterior do corpo, e o dorso da cauda é marrom. Nos machos adultos, tanto a faixa lateral escura quanto as listras brancas desaparecem, e os lados do corpo passam a apresentar fileiras transversais de pequenos círculos brancos com bordas negras. A parte dorsal e lateral das patas posteriores, assim como a parte posterior da cauda apresentam coloração azulada. Pode ser confundida com Ameivula ocellifer, da qual se distingue por possuir 10-12 escamas ventrais em uma fileira transversal no meio do corpo (ao invés de 8), ou com Kentropyx paulensis, da qual se distingue por possuir as escamas ventrais lisas (ao invés de quilhadas). 

Distribuição geográfica

Do Panamá até o sul do Brasil e norte da Argentina, a leste da Cordilheira dos Andes.

Habitat 

Ocorre em diversos habitats do Distrito Federal, sendo mais comum áreas de Cerrado stricto sensu e em bordas de matas. Em estudos recentes, foi descrito que ele está presente em diversos tipos de fitofisionomias como capim e arbustos, solos arenosos e até mesmo rochosos e está presente também em áreas alteradas pela ação do homem, como roçados, quintais e jardins. 

Micro-hábitat

Vive junto ao chão, nunca subindo em árvores. Prefere locais moderadamente ensolarados, onde se desloca constantemente entre manchas de sol e de sombra, o que é importante na regulação de sua temperatura corporal. Cava buracos sob rochas, troncos caídos, em montes de areia ou argila, ou mesmo no chão, onde procura abrigo e deposita seus ovos.   

Dieta 

Come uma grande variedade de invertebrados e pode também comer pequenos vertebrados. Os itens mais importantes são larvas de insetos, baratas, moluscos, besouros, grilos e gafanhotos.    

Reprodução 

Ocorre praticamente durante todo o ano, sendo que durante a estação seca há uma redução na atividade reprodutiva de machos e fêmeas. Cada fêmea pode depositar mais de uma ninhada durante o ano. As ninhadas variam de 1 a 11 ovos, sendo que a média é de 6.4 ± 0.2 (n= 83) ovos por ninhada. Os ovos são elípticos, medindo cerca de 20 x 12 mm. O período de incubação dos ovos é de cerca de 5 meses. Os filhotes nascem com cerca de 40 mm de comprimento rostro-cloacal e atingem a maturidade sexual perto dos 100 mm, no seu primeiro ano de vida.

Comportamento 

É uma espécie diurna e heliófila, ativa nas horas mais quentes do dia, geralmente das 10:00 às 14:00. A temperatura corporal média é de 37.9 ± 0.09 °C (n=644). Passa a maior parte do tempo em movimento, se deslocando entre manchas de sol e sombra para regular sua temperatura corporal, ao mesmo tempo que procura por alimento. Pode revirar o folhiço ou cavar o solo à procura de presas. Quando notado, pode tentar se confundir com o ambiente, ficando imóvel por algum tempo, ou correr rapidamente para um buraco ou para longe do observador, fazendo muito barulho.   

Bibliografia seleta 

Ávila-Pires, T. C. S. 1995. Lizards of Brazilian Amazonia (Reptilia: Squamata). Zool. Verh. Leiden 1995: 3-706. Colli, G. R. 1991. Reproductive ecology of Ameiva ameiva (Sauria: Teiidae) in the cerrado of Central Brazil. Copeia 1991: 1002-1012. Simmons, J. E. 1975. The female reproductive cycle of the teiid lizard Ameiva ameiva petersii Cope. Herpetologica 31: 279-282.  

Sales, R.F.D., Ribeiro, L.B., Jorge, J.S., Freire, E.M.X., 2011. Uso do hábitat, períodos diários de atividade e ecologia térmica de Ameiva ameiva (Squamata: Teiidae) em uma área de caatinga do nordeste do Brasil.. Phyllomedusa: Journal of Herpetology 10, 165.. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9079.v10i2p165-176 
 

 

Distribuição da espécie

Distrito Federal

América Latina

Galeria

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