Salvator duseni (Lönnberg, 1910)

Salvator duseni
(Lönnberg, 1910)

Far far away, behind the word mountains, far from the countries Vokalia and Consonantia, there live the blind texts. Separated they live in Bookmarksgrove right at the coast
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Identificação

Corpo cilíndrico, muito robusto, membros curtos e cauda longa e calibrosa. Este réptil é caracterizado por um comprimento máximo do rostro-cloacal de 410 mm, duas escamas loreais, e de 14 a 26 poros femorais totais. Possui entre 84 e 105 escamas dorsais e 114 a 151 escamas ao redor do meio do corpo. As lamelares do quarto dedo variam de 12 a 17. As escamas na nuca são nitidamente maiores que as dorsais, que são convexas. Há uma linha de escamas entre as mentais e infralabiais, e as escamas temporais são do mesmo tamanho que as dorsais. O número de escamas pré-femorais varia de 18 a 26. O dorso é marrom-amarelado, com alguns pontos mais claros, e o ventre é amarelado. Pode ser confundida com Salvator merianae, da qual se distingue pela coloração mais amarelada do dorso (com barras transversais negras em S. merianae) e por possuir menos de 20 poros femorais (mais de 25 em S. merianae).  

Distribuição geográfica

Esta espécie é endêmica do cerrado brasileiro.  

Habitat

Ocorre em áreas de Cerrado abertas.  

Micro-hábitat

É uma espécie que vive chão, podendo ser observada em áreas ensolaradas, com capim baixo.  

Dieta

A dieta é muito variada, incluindo vertebrados, partes vegetais e artrópodes.  

Reprodução

A atividade reprodutiva é sazonal e restrita à estação chuvosa. As ninhadas contêm uma média de 21 ovos. A maturidade sexual é alcançada no terceiro ano de vida, em torno dos 300 mm.  

Comportamento

É uma espécie diurna, heliófila e ativa durante todo o dia. Passa a maior parte do tempo em movimento à procura de presas que localiza com o auxílio da língua comprida e bífida. A temperatura corporal de um indivíduo foi de 38 ºC. Quando se sente ameaçada, pode ficar imóvel e tentar se camuflar em meio ao ambiente ou ainda abrir a boca, emitindo um silvo, para tentar intimidar o agressor.  

Bibliografia seleta

Colli, G. R., A. K. Péres Jr., e H. J. da Cunha. 1998. A new species of Tupinambis (Sauria, Teiidae) from central Brazil, with an analysis of morphological and genetic variation in the genus. Herpetologica 54. Fitzgerald, L. A., F. B. Cruz, e G. Perotti. 1993. The reproductive cycle and the size at maturity of Tupinambis rufescens (Sauria:Teiidae) in the dry Chaco of Argentina. J. Herpetol. 27: 70-78

Harvey, Michael. (2012). Review of teiid morphology with a revised taxonomy and phylogeny of the Teiidae (Lepidosauria: Squamata). Zootaxa. 3459. 1–156.

Drummond L, Costa H, Cruz A, Braga C (2014) New records of the teiid lizards Kentropyx paulensis (Boettger, 1893) and Tupinambis duseni Lönnberg, 1910 (Squamata: Teiidae) from the state of Minas Gerais, southeastern Brazil. Check List 10(6): 1549-1554. https://doi.org/10.15560/10.6.1549

Distribuição da espécie

Distrito Federal

América Latina

Galeria

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